Público inquieto com notícias de IA: relatório revela preocupações de confiança
Crescente ceticismo em relação ao conteúdo gerado por IA
Um novo relatório do Reuters Institute chama a atenção para a crescente apreensão pública em relação ao uso de inteligência artificial (IA) na produção de notícias. Este desenvolvimento acrescenta outra camada de complexidade às redações que já lutam com o envolvimento do público.
Gigantes da tecnologia entram na arena de notícias com ferramentas de resumo de IA
O relatório mergulha no surgimento de Ferramentas de IA desenvolvido por gigantes da tecnologia e startups. Estas ferramentas têm o potencial de perturbar o panorama noticioso, oferecendo resumos automatizados de notícias, potencialmente desviando o tráfego dos websites tradicionais. No entanto, os resultados do inquérito revelam um nível significativo de desconforto com o conteúdo noticioso gerado pela IA, especialmente no que diz respeito a assuntos delicados como a política.
EUA e Reino Unido lideram o ataque Notícias sobre IA Ceticismo
Os dados do inquérito mostram uma imagem clara da cautela pública em relação Notícias sobre IA. Notavelmente, a maioria dos entrevistados nos EUA (52%) e no Reino Unido (63%) expressaram desconforto com a ideia de notícias produzidas principalmente pela IA. Curiosamente, o relatório sugere uma maior aceitação da utilização da IA como ferramenta de bastidores para apoiar os jornalistas no seu trabalho.
Preocupações com desinformação atingem novos patamares
O relatório também destaca uma preocupação crescente com a desinformação online, especialmente com a aproximação das eleições nos EUA e na África do Sul. Uma parte significativa dos entrevistados nestes países (81% e 72%, respetivamente) manifestou preocupação com a propagação de conteúdos de notícias falsas.
O crescimento das assinaturas de notícias atinge um limite
Outro obstáculo enfrentado pelas organizações de notícias é o crescimento estagnado das assinaturas de notícias. Apesar de um aumento temporário durante a pandemia, o relatório revela que apenas 17% de inquiridos em 20 países pagam atualmente por notícias online, um número que não mudou nos últimos três anos. Notavelmente, uma parcela significativa dos assinantes dos EUA (46%) parece estar pagando taxas com desconto, sugerindo uma disposição limitada para pagar o preço total pelas assinaturas.
Influenciadores de notícias ocupam o centro do palco no TikTok
O relatório identifica uma tendência crescente de consumo de notícias por meio de personalidades em plataformas como o TikTok. Uma pesquisa realizada entre usuários do TikTok que recebem notícias no aplicativo revelou que 57% segue principalmente personalidades individuais para atualizações de notícias, em comparação com apenas 34% que segue jornalistas ou marcas de notícias estabelecidas.
Construir relacionamentos diretos com o público torna-se crucial
As descobertas sugerem uma necessidade crítica para as organizações de notícias cultivarem relacionamentos mais fortes com o público. O relatório enfatiza a importância de utilizar estrategicamente plataformas como o TikTok para se conectar com grupos demográficos mais jovens. Vitus “V” Spehar, uma personalidade popular do TikTok, é citado como um exemplo de como os criadores estão divulgando notícias de maneiras envolventes e únicas.
Comentário político domina influenciadores de notícias dos EUA
É importante notar que o relatório também revela uma tendência nos EUA, onde as 10 principais personalidades seguidas nas notícias são conhecidas principalmente por oferecerem comentários políticos em vez de recolherem notícias originais. Essas personalidades incluem figuras como Tucker Carlson, Joe Rogan e David Pakman.
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